VERÔNICAS E CAROLINAS:

CLAMORES E LUTAS PELA VIDA EM TEMPOS DE PANDEMIA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15359/siwo.15-1.7

Palabras clave:

Mulher negra, resiliência, pobreza, pandemia Covid-19

Resumen

Este texto tem como objetivo fazer uma reflexão sobre a realidade das mulheres negras empobrecidas, mães de família, moradoras dos cortiços e ocupações urbanas no centro da cidade de São Paulo, Brasil, e sobre como estas mulheres vivenciam o impacto dos desafios trazidos pela pandemia da Covid-19. Vivendo em contextos já marcados por muitas desigualdades e violências, muitas delas estruturais, como é o caso do racismo e das desigualdades de gênero, essas mulheres resistem e tentam construir alternativas para sobreviver com suas famílias em uma realidade de insegurança e de morte. Na luta pela vida, revelam uma face dolorosa de Deus, que está presente na sua dor e no seu sofrimento.

Biografía del autor/a

Everaldo Santos Oliveira, Centro de Defensa de los Derechos del Niño y del Adolescente “Mariano Cleber dos Santos”

Economista, especialista en Derechos Humanos (Facultad de Derecho de la USP),
Magíster en Educación (Facultad de Educación de la USP) y Doctora en Trabajo
Social y Movimientos Sociales (PUC/SP). Coordinador del Centro de Defensa de
los Derechos del Niño y del Adolescente “Mariano Cleber dos Santos”
(CEDECA-SÉ/SP).

Referencias

Agamben, Giorgio. (2012). Entrevista concedida a Peppe Salvá. Em: Revista Ragusa News. Agosto. https://www.ihu.unisinos.br/noticias/512966-giorgio-agamben

Almeida, S. (2019). Racismo Estrutural. Pólen Livros.

Amaral, S. P. (2011). História do Negro no Brasil. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Centro de Estudos Afro Orientais.

Brum, A. J. (1995). O Desenvolvimento Econômico Brasileiro. Vozes.

Carneiro, S. (2003). Enegrecer o Feminismo: A Situação da Mulher Negra na América Latina a partir de uma Perspectiva de Gênero. Takano Editora.

Carvalho, J. M. (2011). Cidadania no Brasil: O Longo Caminho. Civilização Brasileira.

CDHU. Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo. https://www.cdhu.sp.gov.br/

CEPAL. Comissão Econômica para América Latina e o Caribe. (2020). https://www.cepal.org/es/publicaciones/46687-panorama-social-america-latina-2020#:~:text=La%20pandemia%20ha%20evidenciado%20y,largamente%20postergada%20en%20la%20regi%C3%B3n.

Costa, Joana Simões et al. (2005). A face feminina da pobreza: sobre-representação e feminização da pobreza no Brasil. Texto para discussão 1137. IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=4726

Guimarães, V. O. S. (2016). Construção Histórico-Social da Pobreza: desnaturalização da percepção das desigualdades. Científica Multidisciplinary Journal. v. 3 n. 1 (2016).

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2021) Estatísticas de Gênero: indicadores sociais de mulheres no Brasil https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/genero/20163-estatisticas-de-genero-indicadores-sociais-das-mulheres-no-brasil.html

Instituto Data Favela y Central Única das Favelas - CUFA. (2021) https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2021-03/quase-70-dos-moradores-de-favelas-nao-tem-dinheiro-para-comida

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2018). https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes/49/atlas-da-violencia-2018

Jesus, C. M. (1960). Quarto de Despejo: diário de uma favelada. Francisco Alves.

Kohara, Luiz Tokuzi. (1999). Rendimentos obtidos nas locações e sublocação de cortiços na região centro de São Paulo. [Dissertação de Mestrado. POLI/USP]. https://repositorio.usp.br/item/001060013

Oliveira, Everaldo Santos. (2015). Por sua culpa, sua tão grande culpa: um estudo sobre o processo de naturalização, responsabilização e culpabilização das mães dos meninos e meninas em situação de rua. [Tese de Doutorado. Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo]. https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/17756

Paugam, S. (2003). Desqualificação social: Ensaio sobre a nova pobreza. Educ & Cortez.

Pereira, E. (2015). As mulheres por trás da face de Cristo: apropriações, performances e ambivalências da Verônica. Dossiê Materialidades do Sagrado. Relig. Soc, 35(1), 193-215.

REDE PENSSAN, (2021). Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19. https://olheparaafome.com.br/VIGISAN_Inseguranca_alimentar.pdf

Santos, Miriam Lúcia dos. (2012). Um olhar racial para a violência conjugal contra as mulheres negras. [Dissertação de Mestrado. Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo]. https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/3468

Santos, Walkyria Chagas da Silva. (2009). A Mulher Negra Brasileira. Revista África e Africanidades. 02, 05, 01-05. África e Africanidades, maio.

Silva, R. R. (2020). Sou quem viu a dor de perto! A dor e o silêncio a partir das Lamentações. Subsídio Centro de Estudos Bíblicos (CEBI). https://cebi.org.br/reflexao-do-evangelho/sou-quem-viu-a-dor-de-perto-a-dor-e-o-silencio-a-partir-das-lamentacoes/.

Simone, Angélica dos Santos. (2014). Os cortiços na paisagem do Brás e Belenzinho, São Paulo: um estudo de caso. [Dissertação de Mestrado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. USP]. https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-27032015-153533/en.php

Publicado

2022-01-18

Cómo citar

Santos Oliveira, E. (2022). VERÔNICAS E CAROLINAS:: CLAMORES E LUTAS PELA VIDA EM TEMPOS DE PANDEMIA. Siwo Revista De Teología, 15(1), 165-183. https://doi.org/10.15359/siwo.15-1.7

Número

Sección

Otros textos- no arbitrados

Cómo citar

Santos Oliveira, E. (2022). VERÔNICAS E CAROLINAS:: CLAMORES E LUTAS PELA VIDA EM TEMPOS DE PANDEMIA. Siwo Revista De Teología, 15(1), 165-183. https://doi.org/10.15359/siwo.15-1.7