Influência geomorfológica na vulnerabilidade aos incêndios florestais na Zona de Conservação Guanacaste, Costa Rica
DOI:
https://doi.org/10.15359/rca.52-2.1Palavras-chave:
floresta seca tropical, geomorfologia, incêndios florestais, vulnerabilidade.Resumo
A floresta tropical seca localizada no pacífico norte da Costa Rica é afetada de forma recorrente por incêndios florestais, o que impulsiona mudanças na dinâmica da paisagem, como também nos valores socioeconômicos e ecológicos do ecossistema. O objetivo do estudo é determinar as relações da geomorfologia na vulnerabilidade aos incêndios florestais na Zona de Conservação Guanacaste, a partir da relação entre a origem e a idade do regolito, como também a dinâmica, morfologia e evolução das geoformas com as condições climáticas regionais e a floresta seca. Foi realizada uma cartografia geomorfológica com dois grupos genéticos: endógeno-modelado (colina El Hacha, rampas vulcânicas do complexo Orosi-Cacao, colinas tectônicas de Santa Elena) e exógeno (planície costeira). Utilizou-se um modelo de vulnerabilidade aos incêndios florestais, que contempla componentes socioeconômicos e ecológicos e, por último, foi levada a cabo uma análise cruzada entre as formas de relevo e o modelo de vulnerabilidade através do cruzamento de dados geoespaciais. Os resultados mostram que a porcentagem entre as formas de relevo e as faixas de vulnerabilidade indicam um padrão na morfologia e o comportamento na composição das ladeiras, orientação e localização. O estudo representa um acercamento na determinação de relações causais e dinâmicas entre as formas de relevo e a vulnerabilidade aos incêndios florestais na Zona de Conservação Guanacaste.
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