La (in) sostenibilidad de los megaeventos: regulación, autorregulación e injusticia ambiental del reciclaje de residuos en las principales fiestas brasileñas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15359/rgac.66-1.16

Palabras clave:

residuos urbanos sólidos, ecicladores, ISO 20121, mega eventos, injusticia ambiental

Resumen

Basado en los problemas socioambientales de los desechos en las grandes fiestas brasileñas, este documento analiza ISO 20121, un estándar internacional que presenta los requisitos para un sistema de gestión para la sostenibilidad de los eventos creados dentro del alcance de los megaeventos globales. A través del investigación bibliográfica, documental y la observación participante en tres grandes festivales populares en el período de 2016 a 2019, después del evento del ciclo de megaeventos mundiales con sede en Brasil (Juegos Panamericanos 2007/Juegos Olímpicos 2016), el trabajo discute la sostenibilidad de los megaeventos en la interfaz de regulación, autorregulación y justicia ambiental.

 

 

Biografía del autor/a

Dumara Regina Lima, Mestre, Universidade de São Paulo

Mestre em Política e Gestão Ambiental. Doutoranda, Programa de Pós-graduação em Sustentabilidade da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo - USP, Brasil. Correio eletrônico:dumaralima@yahoo.com.br. https://orcid.org/0000-0003-4775-2616

André Felipe Simões, Doutor, Universidade de São Paulo

Doutor em Planejamento Energético. Acadêmico da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo-USP, Brasil Correio eletrônico: afsimoes@usp.br. https://orcid.org/0000-0002-4108-9596

Sonia Seger Mercedes, Doutora, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutora em Energia. Acadêmica da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG, Brasil, Correio eletrônico: sonia@nuclear.ufmg.br. https://orcid.org/0000-0003-4801-0710

Ramatis Jacino, Universidade Federal do ABC

Doutor em História Econômica. Acadêmico da Universidade Federal do ABC- UFABC, Brasil, Correio eletrônico:ramatis.j@ufabc.edu.br. https://orcid.org/0000-0002-1334-8781

Referencias

Associação Brasileira do Alumínio (ABAL). (2015). Anuário estatístico 2014. São Paulo: ABAL.

Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC). (2013). II Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Brasil. Recuperado em http://www.abeoc.org.br/wp-content/uploads/2014/10/II-dimensionamento-setor-eventos-abeoc-sebrae-171014.pdf

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). (2012). NBR ISO 20121. Sistema de gestão para sustentabilidade de eventos – Requisitos com orientação de uso. Rio de Janeiro: ABNT.

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). (2016). NBR 16004. Eventos – Classificação e terminologia. Rio de Janeiro: ABNT.

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). (2016b). NBR 16513. Organizador de eventos – Competências pessoais. Rio de Janeiro: ANBT.

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). (2016c). NBR16566. Eventos – Sistemas de Gestão de Segurança – Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT.

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). (2018). NBR 16698. Organização de eventos – Diretrizes para boas práticas. Rio de Janeiro: ANBT.

Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (ABRALATAS). (2006). A história de sucesso da lata de alumínio no Brasil e no mundo. Brasília: ABRALATAS.

Abrão Romera, L. (2014). Copa do Mundo e cerveja: impactos intangíveis de um megaevento. Movimento, 20 (2), 775-798.

Acselrad, H. (2010). Ambientalização das lutas sociais – o caso do movimento por justiça ambiental. Estudos Avançados, 24, 103-119.

Alves, I. (1980). O Carnaval Devoto: Um Estudo sobre a Festa de Nazaré, em Belém. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes.

Arantes, O. (2002). “Uma estratégia fatal - A cultura nas novas gestões urbanas”. In. Arantes, O., Vainer, C. e Maricato, E. A cidade do pensamento único. Desmanchando consensos. Petrópolis: Vozes (pp. 11-74).

Arruda, M. A. N. (2003). A política cultural: regulação estatal e mecenato privado. En:Tempo Social, 15, 178-193.

Ballarini, H. (2018). Carnaval de rua de São Paulo 2018. Recuperado en https://fotospublicas.com/blocos-de-rua-em-sao-paulo/

Bloco Fluvial do Peixe Seco.(2018). Carta aberta. Recuperado em http://zagaiaemrevista.com.br/carta-aberta-ao-arrastao-dos-blocos-demais-blocos-e-cordoes-de-sao-paulo-e-a-quem-possa-interessar/

BRASIL.(2010). Lei n. 12.305 de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Carneiro, J. B y Fontes, N. D. (1997). Turismo e Eventos: Instrumento de Promoção e Estratégia de Marketing. Revista Turismo em Análise, 8 (1), p. 65-74.

Castells, M y Borja, J. (1996). As cidades como atores políticos. En: Novos Estudos CEBRAP, 45, 152-166.

Cervieiri Jr, O, Teixeira Jr, J. R., Galinari, R. Rawet, E. L. y Silveira, C. T. J. (2014). O setor de bebidas no Brasil. BNDES Setorial, 93-130.

Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas. (2014). Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos no Rio de Janeiro. Recuperado en https://comitepopulario.files.wordpress.com/2014/06/dossiecomiterio2014_web.pdf

Coutinho, E. G. (2006). Os Cronistas de Momo – Imprensa e Carnaval na Primeira República. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.

Dardot, P. y Laval, C. (2016). A nova razão do mundo. Ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo.

Dredge, D. y Whitford, M.(2010). Policy for sustainable and responsible festivals and events: institutionalisation of a new paradigm – a response. Journal of Policy Research in Tourism, Leisure and Events, 2 (1), 1–13.

Dyniewicz, L. (2017). Marcas trocam o camarote pelas ruas. O Estado de São Paulo. Recuperado en http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,marcas-trocam-os-camarotes-pelas-ruas,70001654278

Ferreira, M. (2017) Círio de Nazaré 2017. Recuperado en https://fotospublicas.com/milhares-de-fieis-vaos-as-ruas-de-belem-saudar-a-rainha-da-amazonia-no-para/

Figueiredo, F. F. (2012). Similitudes na gestão dos resíduos sólidos urbanos em países centrais e periféricos. En: Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales, 974 (7), p. 1-13.

Figueiredo, F. F. (2009). A contribuição da reciclagem de latas de alumínio para o meio ambiente brasileiro. En: Ar@cne Revista electrónica de recursos en Internet sobre Geografía y Ciencias Sociales, 127.

Flores, M. (2014). O contexto propositivo da sustentabilidade. En: FLORES, M. Sustentabilidade, governança e megaeventos: Estudo de Caso dos Jogos Olímpicos. Rio de Janeiro: Elsevier. (pp. 3- 24).

Fuller, D. (1978). A. Recycling consumer solid waste: A commentary on selected channel alternatives. En: Journal of Business Research, 6,17–31.

Getz, D. (2008). Event tourism: Definition, evolution, and research. En: Tourism Management, 29 (3), p. 403–428.

Getz, D. (2009). Policy for sustainable and responsible festivals and events: institutionalization of a new paradigm. En: Journal of Policy Research in Tourism, Leisure and Events, 1 (1), p. 61–78.

Giosa, J. R. (2010). A moeda de lata. Como a reciclagem de latinhas se tornou um sucesso no Brasil. São Paulo: Técnica Comunicação Industrial.

Gonçalves-Dias, S. L. F. y Teodósio, A. S. S. (2006). Estrutura da cadeia reversa: “caminhos” e “descaminhos” da embalagem PET. En: Produção,16 (3), p. 429-441.

Hall, C. M. (2006). Urban entrepreneurship, corporate interests and sports mega-events: the thin policies of competitiveness within the hard outcomes of neoliberalism. En:Sociological Review, 54 (2), p. 59- 70.

Hall, C. M. (2012). Sustainable mega-events: beyond the myth of balanced approaches to mega-events sustainability. En: Event & Management,16, p. 119–131.

Horne, J. D. (2010). Cricket in Consumer Culture: Notes on the 2007 Cricket World Cup. American Behavioral Scientist, 53 (10), 1549- 1568.

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). (2014). Círio de Nossa Senhora de Nazaré. Recuperado: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/55

International Congress and Convention Association (ICCA). (2013). A Modern History of International Association Meetings 1963-2012.

International Congress and Convention Association (ICCA). (2016). Statistical Report 2015 - Public Abstract.

Layrargues, P. P. (2002). O cinismo da reciclagem: o significado ideológico da reciclagem da lata de alumínio e suas implicações para a educação ambiental. En: Loureiro, C. F., Layrargues, P. P. y Castro R. S. Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez. (pp.179-220).

Lampel, J. y Meyer, A. D. (2008). Field-configuring events as structuring mechanisms: how conferences, ceremonies, and trade shows constitute new technologies, industries, and markets. En: Journal of Management Studies, 45 (6),1.025-1.035.

Leff, E. (2009). Ecologia, Capital e Cultura. A territorialização da racionalidade ambiental. Petrópolis: Vozes.

Lipovetsky. G. y Serroy, J. (2015). A estetização do mundo. Viver na era do capitalismo artista. São Paulo: Companhia das Letras.

Little, P. E. (2006). Ecologia política como etnografia. Um guia teórico e metodológico. En: Horizontes Antropológicos, 12 (25), 85-103.

Lopes, J. R. (2014). Festas e Religiosidade Popular. Estudos Antropológicos sobre agenciamentos, reflexividades e fluxos identitários. Porto Alegre: Cirkula.

Machado. F. A. S. (2017). Ei você aí, me dá um dinheiro aí? Conflitos, disputas e resistências na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Lumens Juris.

Maia, F. Carnaval de rua do Rio de Janeiro 2018. Recuperado: https://fotospublicas.com/carnaval-de-rua-fogo-e-paixao-centro-rio-de-janeiro/

Marques, R. M. F. (2016). Carnaval 2.0: as transformações da cobertura midiática dos Desfiles das Escolas de Samba a partir das transmissões colaborativas da Web. Tesis de maestria. Instituto de Arte e Comunicação Social, Universidade Federal Fluminense. Brasil. (pp.160).

Martínez-Alier, J. (2017) O ecologismo dos pobres. São Paulo: Contexto.

NA LATA (2017). Episódio 1 “Ó abre alas”. Direção: Quico Meirelles. (7min45), web série. Recuperado en: http://o2filmes.com/noticias/9842/na-lata-episodio-1/

Organización Mundial del Turismo (OMT). (2014). Informe global sobre la industria de reuniones. Madrid.

Paiva, R. A. (2015). Eventos e megaeventos: ócio e negócio no turismo. En: Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 9, 479-499.

Rio de Janeiro (2011). Relatório GRI de sustentabilidade da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. Recuperado; http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4150419/4104385/Relatorio_GRI_Relatorio_RJ_2001.pdf

Rio de Janeiro (2016). Decreto Estadual 45.692 de 17 de Julho de 2016. Decreta estado de calamidade pública no âmbito da administração financeira do Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências.

Rio de Janeiro (2018). Prefeitura apresenta agenda do Carnaval 2018. Recuperado: http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?id=7604860>

Ranzan, E.M.,Mauricio, A. L. y Sousa, R. P. L. (2016). A aplicação da NBR ISO 20121 na gestão da sustentabilidade em eventos: o fortalecimento da marca por meio da produção de eventos mais sustentáveis em Santa Catarina. Recuperado: http://periodicos.unesc.net/criaredu/article/view/2848/2633

Serra, D. R. O. y Tavares, M. G. C. (2016). Os fenômenos da peregrinação e do turismo em santuários e eventos católicos: uma análise sobre o Círio de Nazaré em Belém-PA. En: Cultur 10 (1), 143-168.

Silva, L. H. P. (2012). Ambiente e justiça: sobre a utilidade do conceito de racismo ambiental no contexto brasileiro. En: e-cadernos ces. Recuperado: http://eces.revues.org/1123

Santos, L. G. L. (2014). À sombra da globalização: um estudo sobre o carnaval de rua do Rio de Janeiro através das páginas do jornal O Globo. Tesis de maestria. Faculdade de Comunicação Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Brasil.

São Paulo (2014). Decreto Municipal 54.815 de 5 de fevereiro de 2014. Disciplina o Carnaval de Rua da Cidade de São Paulo.

São Paulo (2018). Carnaval de Rua 2018 bate recorde com 491 desfiles por toda a cidade. Recuperado: http://www.capital.sp.gov.br/noticia/carnaval-de-rua-2018-bate-recorde-com-491-desfiles-por-toda-a-cidade

São Paulo (2018b). Carnaval de rua reúne mais de 12 milhões. Recuperado. http://www.capital.sp.gov.br/noticia/carnaval-de-rua-reune-mais-de-12-milhoes-de-pessoas-em-sao-paulo

São Paulo (2019). Carnaval de Rua movimenta R$ 2,1 bilhões na economia da cidade. 2019.Recuperado: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/noticias/?p=273493

Silveira, M. L. (2004). São Paulo: Os dinamismos da pobreza. En: Carlos, A. F. A. y Oliveira, A. U. Geografias de São Paulo – Representação e crise da Metrópole. São Paulo: Contexto. (pp. 59-71).

Steinbrink, M. (2013). Festifavelisation: mega-events, slums and strategic city-staging – the example of Rio de Janeiro. En: Journal of the Geographical Society of Berlin, 144 (2), 129-145.

Steudeville, R. (1993). Economics of aluminum recycling. En: BioCycle Journal of Composting & Organics Recycling, 34, 74-77.

Vainer, C. (2002). Pátria, empresa e mercadoria, Notas sobre a estratégia discursiva do Planejamento Estratégico Urbano. En. ARANTES, O., Vainer, C. y Maricato, E. A cidade do pensamento único. Desmanchando consensos. Petrópolis: Vozes (pp 75-104).

Valladares, L. (2000). A gênese da favela carioca. A produção anterior às ciências sociais. En: Revista Brasileira de Ciências Sociais, 15 (44), 5-34.

Vargas, H. C. (1998). Turismo e valorização do lugar. En:Turismo em Análise, 9 (1), 7- 19.

Velloso, M. P. (2008). Os restos na história: percepções sobre resíduos. En: Ciência & Saúde Coletiva, 13 (1),1953-1964.

Vendrame, A. y Pinsk, I. (2011). Ineficácia da autorregulamentação das propagandas de bebidas alcoólicas: uma revisão sistemática da literatura internacional. En: Revista Brasileira de Psiquiatria, 33 (2), 196-202.

Vieira, A. L. (2004). Análise do ciclo de vida (ACV). Uma avaliação social e econômica da reciclagem das latas de alumínio na cidade de Belém, Tesis doctoral. Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Universidade Federal do Pará. Brasil. (pp. 296)

Publicado

2021-01-01

Cómo citar

Lima, D. R., Simões, A. F., Mercedes, S. S., & Jacino, R. (2021). La (in) sostenibilidad de los megaeventos: regulación, autorregulación e injusticia ambiental del reciclaje de residuos en las principales fiestas brasileñas. Revista Geográfica De América Central, 1(66), 439-477. https://doi.org/10.15359/rgac.66-1.16

Número

Sección

Estudios de Caso (Evaluados por pares)

Cómo citar

Lima, D. R., Simões, A. F., Mercedes, S. S., & Jacino, R. (2021). La (in) sostenibilidad de los megaeventos: regulación, autorregulación e injusticia ambiental del reciclaje de residuos en las principales fiestas brasileñas. Revista Geográfica De América Central, 1(66), 439-477. https://doi.org/10.15359/rgac.66-1.16

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >>