INDUSTRIALIZAÇÃO, DINÂMICA TERRITORIAL E IMPLICAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS EM MATO GROSSO DO SUL/BR

Autores/as

  • Edima Aranha Silva UFMS Universidad Federal de Mato Grosso Dosul, Brasil
  • André Luiz Pinto UFMS Universidad Federal de Mato Grosso Dosul, Brasil
  • Rosemeire Aparecida Almeida UFMS Universidad Federal de Mato Grosso Dosul, Brasil
  • Sonia Regina Jurado UFMS Universidad Federal de Mato Grosso Dosul, Brasil

Palabras clave:

Três Lagoas-MS, Industrialização, Dinâmica territorial

Resumen

O trabalho se refere a um estudo sobre a industrialização, a dinâmica territorial e as implicações socioambientais em Três Lagoas/MS. O Parque Industrial decorre do processo de (des)concentração/(re)concentração industrial, no Brasil. Há intensa dinâmica territorial, que se dá a partir do processo industrial, que se circunscreve em três Distritos Industriais. Analisaram-se a estrutura e a dinâmica industrial, bem como os conflitos estabelecidos entre as forças produtivas. Também se avaliaram as alterações decorrentes da incorporação de tecnologia, produtividade e os reflexos no uso e ocupação das terras no campo. Ainda averiguou-se se há riscos de contaminação pelas indústrias, seja pela contaminação das águas subterrâneas e do solo, seja pela emissão de gases na atmosfera, os quais foram avaliados com vista à elaboração de um plano de redução dos riscos de eventos perigosos e contaminação ambiental. No Distrito Industrial I, há 22 empresas, sendo 11 ligadas a construção civil, de baixa periculosidade, e, perigosas destacam-se 3 metalúrgicas, uma química, uma de plástico e uma carvoaria. No Distrito Industrial II, concentram-se 27 empresas, destas apenas 3, a de alimentos, bebidas e de construção civil não são perigosas. Destacando-se dentre a perigosas, 8 indústrias têxteis, 6 metalúrgicas e 6 petroquímicas. O Distrito Industrial III situa-se fora do núcleo urbano, e se destina às megaindústrias: fábricas de papel e celulose, - consórcio Fibria/Internacional Paper - e uma de fertilizantes da Petrobras. As indústrias do Distrito Industrial II contam com aparato tecnológico mais avançado, isto é, coadunam as novas tecnologias do atual período técnico-científico e os incentivos fiscais – doação de terreno, isenções de impostos - com o aparato de objetos espaciais que o município oferece - vias intermodais, energia elétrica, e, a possibilidade da exploração da força de trabalho com baixos salários. Esses empreendimentos promoveram nova dinâmica territorial, criando novos sentidos e funções, impondo novos valores e cultura, inclusive os estilos de moradia, pois a expansão da periferia da cidade agora, não dá lugar somente aos conjuntos habitacionais populares, mas também aos luxuosos condomínios horizontais fechados; além do aumento da opção de moradias em condomínios horizontais. A paisagem urbana se metamorfoseia, pois a territorialização do capital industrial delineia novas territorialidades, a cidade ganha ares de cidade grande.

Biografía del autor/a

Edima Aranha Silva, UFMS Universidad Federal de Mato Grosso Dosul

Doutor em Geografia, Professor do Programa de Pós-Graduação/Mestrado em Geografia

André Luiz Pinto, UFMS Universidad Federal de Mato Grosso Dosul

Doutor em Geografia, Professor do Programa de Pós-Graduação/Mestrado em Geografia

Rosemeire Aparecida Almeida, UFMS Universidad Federal de Mato Grosso Dosul

Doutor em Geografia, Professor do Programa de Pós-Graduação/Mestrado em Geografia

Sonia Regina Jurado, UFMS Universidad Federal de Mato Grosso Dosul

Doutora em Fisiopatologia em Clínica Médica e Professora do Programa de Pós-Graduação/Estudos Fronteiriços

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Cómo citar

Silva, E. A., Pinto, A. L., Almeida, R. A., & Jurado, S. R. (2012). INDUSTRIALIZAÇÃO, DINÂMICA TERRITORIAL E IMPLICAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS EM MATO GROSSO DO SUL/BR. Revista Geográfica De América Central, 2(47E). https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2482

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Silva, E. A., Pinto, A. L., Almeida, R. A., & Jurado, S. R. (2012). INDUSTRIALIZAÇÃO, DINÂMICA TERRITORIAL E IMPLICAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS EM MATO GROSSO DO SUL/BR. Revista Geográfica De América Central, 2(47E). https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2482

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