Memória, identidade e utopia nos processos de auto-representação de auto-representação de mulheres poetas afro-central americanas

Autores

  • Consuelo Meza-Márquez Universidad Autónoma de Aguascalientes, México, México

DOI:

https://doi.org/10.15359/tdna.38-71.5

Palavras-chave:

identidade, memória, resistência, utopia, mulheres escritoras

Resumo

A presença de escritoras afro-descendentes tornou-se visível nas últimas décadas do século XX. É um discurso que surge da experiência da discriminação baseada na etnicidade e género e se constitui como um movimento de resistência cultural que recupera personagens emblemáticas, símbolos, imagens, sonhos e ideais que permitem a permanência do grupo étnico em diferentes países. Tem as suas origens, com escritoras crioulas, na Costa Rica com Eulalia Bernard (1935), Prudence Bellamy Richard (1935), Marcia Reid Chambers (1950), Shirley Campbell (1965), Delia McDonald (1965) e a Rainha Nzinga Maxwell (1971). Serão seguidos na Nicarágua pelos escritores June Beer (1935-1986), Erna Loraine Narcisso Walters (1942), Grace Kelly Bent, Annette Fenton (1973), Yolanda Rossman (1961), Deborah Robb Taylor (1965), Nydia Taylor (1953) e Andira Watson (1977); e no Panamá por Eyra Harbar e Melanie Taylor. Entre as escritoras Garifuna nas Honduras encontram-se Xiomara Mercedes Cacho Caballero (1968), na Nicarágua, Isabel Estrada Colindres (1953) e na Guatemala, Nora Murillo (1964). Este artigo analisa muito brevemente uma selecção de mulheres autoras, não todas, é impossível esgotá-las todas, mas dá uma ideia do significado e da continuidade desta importante tradição escrita.

Referências

Britton González, Carol. “Ecos de la diáspora africana”, en revista Istmica, Número 20, Enero-Diciembre 2017, pp. 103-104.

Cacho Caballero, Xiomara M. (1998). Tumálali Nanígi/La voz del Corazón/The voice of the heart. Edición de la autora, Tegucigalpa.

Campbell, Shirley (2008): http://rotundamentenegra.blogspot.com (Consultado el 25-01-10).

McDonald Woolery, Dlia (2006). Instinto tribal. Antología poética.Odisea, San José, Costa Rica.

Murillo, Nora (2000). Abrir la puerta. Colección Quinto Infierno, Guatemala.

Ramos, Helena (2007). Mujeres de Sol y Luna. Poetas nicaragüenses 1970-2007. Managua: Asociación Noruega de Escritores, Centro Nicaragüense de Escritores y Ministerio de Relaciones Exteriores de Noruega.

Rossman, Yolanda (2006 bis). Una aproximación a la autonomía multicultural desde la poesía de escritoras costeñas. Tesis para optar al título de Maestría en Antropología Social con mención en Desarrollo Humano. Universidad de la Regiones Autónomas de la Costa Caribe Nicaragüense, Bilwi, diciembre.

Rossman, Yolanda (2010). Aquí la palabra es arcoíris. Poemario de Mujeres de la Costa Caribe de Nicaragua, inédito.

Sánchez Pardo, E. (1999). “Reflexiones sobre la poética femenina en lengua inglesa del siglo XX”. En De mujeres, identidades y poesía. Madrid: Horas y Horas, pp. 199-224.

Umaña, Helen (2006). La palabra iluminada. El discurso poético en Honduras, Guatemala, Letra Negra.

Zavala, Magda, 2009. Poetas afrodescendientes centroamericanas. Brevísima antología. Presentada en el II Encuentro Internacional de Investigación en Literatura de Mujeres de América Central, Universidad Autónoma de Aguascalientes, Junio 2009, documento inédito.

Publicado

2022-01-01

Como Citar

Memória, identidade e utopia nos processos de auto-representação de auto-representação de mulheres poetas afro-central americanas. (2022). Temas De Nuestra América Revista De Estudios Latinoamericanos, 38(71), 1-21. https://doi.org/10.15359/tdna.38-71.5

Como Citar

Memória, identidade e utopia nos processos de auto-representação de auto-representação de mulheres poetas afro-central americanas. (2022). Temas De Nuestra América Revista De Estudios Latinoamericanos, 38(71), 1-21. https://doi.org/10.15359/tdna.38-71.5