Meditação nos espaços educacionais como fator de proteção contra a violência
DOI:
https://doi.org/10.15359/ree.25-3.24Palavras-chave:
Convivência pacífica, meditação, estresse, resiliência, ensinoResumo
Introdução. Este artigo explora o impacto que a meditação tem na educação como um fator protetor contra a violência. Trata-se de investigar como a meditação promove o desenvolvimento de uma cultura de paz no centro educacional e demonstrar sua correlação positiva na qualidade da educação. Procura-se elucidar como, através da meditação, os ambientes escolares de convivência e resolução pacífica de conflitos contribuem para melhorar o desempenho; permitindo favorecer as realizações da população estudantil, bem como promover maior bem-estar para o restante dos membros da comunidade educacional. Metodologia. Este estudo exploratório é qualitativo-quantitativo e construcionista, tem base em entrevistas e questionários aplicados a agentes que fazem parte do processo social: estudantes, professores e voluntários. Resultados. Conclui-se, segundo a percepção desse sujeitos, que a meditação em contextos educacionais promove fatores de proteção contra a violência, como paciência, sensibilidade, equilíbrio emocional, bem-estar e relaxamento. Por ter calma e harmonia, os níveis de estresse, agressividade, ansiedade e impulsividade diminuem. Promovendo a coexistência pacífica, as pessoas são menos conflituosas, mais agradáveis, compreensivas, respeitosas e sociáveis. Melhorar o humor e a auto-estima permite uma melhor interação social: mais e melhores relacionamentos entre colegas, aceitação, respeito, colaboração, apoio, solidariedade e integração.
Referências
Abramovay, M. (2005) Victimización en las escuelas. Ambiente escolar, robos y agresiones físicas. Revista Mexicana de Investigación Educativa, 10(26), 833-864. http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1405-66662005000300833&lng=es&nrm=iso
Abt, T. y Winship, C. (2016). What works in reducing community violence: A meta-review and field study for the northern triangle. United States Agency for International Development.
Almeida, T. P. y Stadnik, A. M. W. (2017). Práticas de meditação na infância. Actas del 7o Seminário de Extensão e Inovação da UTFPR (pp. 1-8). Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Ayestas, M. N. (2007). Prevención de violencia en centros educativos: Módulo I: Violencia y criminalidad. PNUD. https://tzibalnaah.unah.edu.hn/handle/123456789/254
Banco Mundial (2011). Crimen y violencia en Centroamérica: Un desafío para el desarrollo (Vol. 1). Autor. https://openknowledge.worldbank.org/handle/10986/2744?locale-attribute=es
Benbenishty, R. y Astor, R. A. (2005). School violence in context: Culture, neighborhood, family, school, and gender. Oxford University Press.
Bronfenbrenner, U. (1979). The ecology of human Development: Experiments by nature and design. Harvard University Press. https://khoerulanwarbk.files.wordpress.com/2015/08/urie_bronfenbrenner_the_ecology_of_human_developbokos-z1.pdf
Callejo Gallego, J. (2010). Fernando Conde Gutiérrez del Álamo, Análisis sociológico del sistema de discursos. CIS, Madrid, 2009. Empiria, Revista de Metodología de Ciencias Sociales, (20), 246-251. https://doi.org/10.5944/empiria.20.2010.2049
Consejo Noruego para Refugiados (2016). ¿Esconderse o huir? La situación humanitaria y la educación en Honduras. Convención sobre los derechos del niño. Autor. https://reliefweb.int/report/honduras/esconderse-o-huir-la-situaci-n-humanitaria-y-la-educaci-n-en-honduras
Eumedito (2020). 5 minutos, yo medito. http://www.eumedito.org/es/
Ferreira, R. C. (2016). A meditação como forma de promover as relações de amizade entre as crianças [Tesis de maestría]. Universidade do Algarve. https://www.google.co.cr/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiY5onGjKnxAhWdRDABHQcsCsgQFjAAegQIBhAF&url=https%3A%2F%2Fsapientia.ualg.pt%2Fbitstream%2F10400.1%2F8666%2F1%2FA%2520medita%25C3%25A7%25C3%25A3o%2520como%2520forma%2520de%2520promover%2520a%2520rela%25C3%25A7%25C3%25B5es%2520de%2520amizade%2520entre%2520as%2520crian%25C3%25A7as%2520%2520-%2520V%2520%2520final.pdf&usg=AOvVaw2sQInJck1tZf7nQZmR9ZRh
Gaxiola Romero, J. y Frías Armenta, M. (2008). Un modelo ecológico de factores protectores del abuso infantil: Un estudio con madres mexicanas. Medio Ambiente y Comportamiento Humano, 9(1-2), 13-31. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=2789614
Goldman, D. y Davidson, R. J. (2017). Altered traits: Science reveals how meditation changes your mind, brain, and body. Penguin Publishing.
Instituto Internacional de Estimulación Neural y Terapias Naturales (2020). Tratamientos exclusivos. http://institutoestimulacion.com/tratamientos-exclusivos/
Kibriya, S., Tkach, B., Ahn, J., Valdez González, N., Xu, Z. y Zhang, Y. (2011). The effects of school-related gender-based violence on academic performance. Evidence from Botswana, Ghana & South Africa. USAID.
La Jardinera. (17 de enero, 2020). “Camino recto, camino de Luz”. |https://www.facebook.com/notes/la-jardinera/camino-recto-camino-de-luz/2211026175641083/
Manos Sin Fronteras. (2020). Estimulación neural. https://www.msfint.com/es/estimulacion-neural/
Morcillo Morcillo, B. (2012) La violencia escolar y su influencia sobre el rendimiento académico [Tesis de maestría]. Universidad Internacional de la Rioja. https://reunir.unir.net/handle/123456789/628
Nichel, M., Stadnik, A. M. W., Garanhani, M. C. y Ulbricht, L. (2013). Aspectos qualitativos das ações do projeto Meditando na infância. Actas del 8 Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR. Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Nichel, M. y Stadnik, A. M. W. (2014). O exercício de meditação na infância: A trajetória e as contribuições de um projeto de extensão. Trabajo presentado en 4º Seminário de Extensão e Inovação da UTFPR. Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Nichel, M. y Stadnik, A. M. W. (2016). Projeto meditando na infância: A capacitação do corpo docente como proposta de extensão e formação continuada. 6º. Seminário de Extensão e Inovação da UTFPR. Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Organización Mundial de la Salud. (2002). Informe mundial sobre la violencia y la salud. Autor.
Organización Mundial de la Salud. (2017). Violencia. Autor.
Organización Mundial de la Salud. (8 de junio, 2020). Violencia juvenil. http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs356/es/
Organización Panamericana de la Salud. (2016). Informe sobre la situación mundial de la prevención de la violencia 2014. Autor. https://iris.paho.org/handle/10665.2/28233?locale-attribute=es
Piccinin, C. F., de Almeida, T. P. y Stadnik, A. M. (2018). O cata-vento como coadjuvante na prática de meditação com crianças pré-escolares. 8º Seminário “EU MEDITO na educação”. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Ricard, M. (2009). El arte de la meditación. Urano.
Rocha, M. D. (2014). Meditando e brincando: Práticas de meditação na educação infantil [Tesis de licenciatura]. Universidad Federal do Río Grande do Sul. https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/117538
Román, M. y Murillo, F. J. (2011). América Latina: Violencia entre estudiantes y desempeño escolar. Revista Cepal, (104), 37-54. https://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/11458/104037054_es.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- Caso o artigo seja aceito para publicação, os autores permitem a cessão GRATUITA, EXCLUSIVA E INDEFINITA de seus direitos patrimoniais à Universidade Nacional (UNA, Costa Rica). Para obter mais detalhes, consultar a Carta de originalidade e cessão de direitos.
- Direitos de reutilização: a UNA concede aos AUTORS(AS) o direito de reutilizar para qualquer propósito, incluindo o auto arquivo, e a publicação na Internet ou em qualquer website da versão final aprovada e publicada (post print) do artigo, desde que seja feita para fins não lucrativos, não gere trabalho derivado sem autorização prévia e respeite as fontes de autoria.
- A oferta e possível publicação do artigo na Revista Electrónica Educare reger-se-á pelas suas políticas editoriais, pela regulamentação institucional da Universidade Nacional e pela legislação da República da Costa Rica. Além disso, quaisquer divergências futuras de opinião ou disputa serão resolvidas de acordo com os mecanismos de Resolução Alternativa de conflitos e a Jurisdição da Costa Rica.
- Em todos os casos, entende-se que as opiniões emitidas são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a posição e a opinião da Educare, CIDE ou da Universidade Nacional, Costa Rica. Entende-se também que, no exercício da liberdade acadêmica, os autores realizaram um rigoroso processo científico-acadêmico de pesquisa, reflexão e argumentação e que se enquadra na área temática de interesse da Revista.
- Os artigos publicados pela Revista Eletrônica Educare utilizam a Licença Creative Commons: