Mudança tecnológica endógena e os juros na dinâmica da globalização

Autores

  • Mario Eduardo Firmenich Universitat Oberta de Catalunya, Espanha

DOI:

https://doi.org/10.15359/eys.23-54.3

Palavras-chave:

crescimento endógeno, globalização, taxa de juros, produto marginal do capital

Resumo

O crescimento econômico global tem sido entendido nas últimas décadas a partir da perspectiva neoclássica da Nova Teoria do Crescimento, que tem um apoio seminal em Romer (1990). Neste trabalho, em primeiro lugar, analisa-se o modelo de Romer (1990) e mostra-se que alguns pressupostos neoclássicos geram inconsistências matemáticas.

 

Em segundo lugar, para evitar resultados autocontraditórios, substituem-se as suposições questionadas por definições e conceitos teóricos não neoclássicos, o que implica a construção de um novo modelo transformado. Então, definem-se alguns fatos estilizados da globalização e testa-se a capacidade explicativa do modelo transformado, quando se interpreta os fatos a partir desta nova perspectiva.

 

A conclusão é que há uma melhoria na capacidade explicativa se o modelo teórico tiver as seguintes propriedades: a) a inexistência de um retorno endógeno ao crescimento equilibrado; b) a inexistência da convergência automática global na renda per capita; c) o dinheiro e a taxa de juros, definidos em unidades monetárias fiduciárias, administrados politicamente; d) as preferências temporárias dependem das expectativas sobre o futuro e e) a globalização financeira não é um mercado competitivo.

Biografia do Autor

Mario Eduardo Firmenich, Universitat Oberta de Catalunya

Doctor en Economía con Especialidad en Teoría Económica, Universidad de Barcelona, España. Profesor Colaborador de los Estudios de Economía y Empresa, Universitat Oberta de Catalunya (UOC), España.

Referências

Blanchard, O. (2002). Macroeconomía. Madrid: Prentice Hall.

Barro, R. & Sala-i-Martín, X. (2009). Modelos de crecimiento con optimización del consumidor (el modelo de Ramsey). En Reverte (Ed),Crecimiento económico (pp. 85–142). Barcelona, España. Recuperado de https://books.google.es/books?isbn=8429126147

Fisher, I. (1907). The Rate of Interest: Its nature, determination and relation to economic phenomena. New York: The Macmillan Co. Recuperado de https://books.google.es/books?id=zEJZAAAAYAAJ

Fisher, I. (1930). The Theory of Interest As Determined by Impatience to Spend Income and Opportunity to invest it. En A.M. Kelley(Eds), reimpresión del Editor David Rehak). Recuperado de https://books.google.co.cr/books/about/The_theory_of_interest.html?id=4J5FAQAAIAAJ&redir_esc=y

Jetin, B. (2005). Un impuesto contra la especulación con divisas. En La tasa Tobin – Un arma para detener la expoliación financiera (Trad. Griselda Piñero). En Agencia Latinoamericana de Información y Análisis Dos (Eds). La taxe Tobin et la solidarité entre les nations (pp. 19–63). Recuperado de https://livre.fnac.com/a1270301/B-Jetin-La-taxe-Tobin-et-la-solidarite-entre-les-nations

Krugman, P. y Wells, R. (2016). Crecimiento económico a largo plazo. En Reverté (Ed), Macroeconomía(pp. 241–273). Recuperado de https://www.marcialpons.es/autores/krugman-paul-r/1019456/

Maddison, A. (2008). Statistics on World Population, GDP, and Per Capita GDP, 1-2008 AD. En Historical Statistics. University of Groningen. Recuperado de http://www.ggdc.net/maddison/oriindex.htm

Mankiw, N., Romer, D. & Weil, D. (1992). A Contribution to the Empirics of Economic Growth. En The Quarterly Journal of Economics, 2(107), 407 – 437. Doi: https://doi.org/10.2307/2118477

Olivera, J. (1982). Dinero Pasivo Internacional y Hegemonía Monetaria. En Desarrollo económico, Journal Article: Instituto de Desarrollo Económico Y Social. 89(23), 3-9. Doi: https://doi.org/10.2307/3466444

Ramsey, F. (1928). A Mathematical Theory of Saving. En The Economic Journal, Journal Article 152(38), 543 -559. Doi: https://doi.org/10.2307/2224098

Romer, D. (1996). Advanced Macroeconomics. New York: MC Graw-Hill Publishers. Recuperado de https://books.google.es/books?id=2adfDwAAQBAJ

Romer, P. (1990). Endogenous Technological Change. En Journal of Political Economy, 5(98), S71-S102. Doi: https://doi.org/10.1086/261725

Romer, P. (1991). El cambio tecnológico endógeno. El Trimestre Económico, 231(58) ,441-480. Recuperado de https://www.jstor.org/stable/23397462?seq=1#page_scan_tab_contents

Sraffa, P. (1960). Production of commodities by means of commodities: Prelude to a Critique of Economic Theory. Cambridge: The Syndics of Cambridge University Press. https://books.google.es/books?id=SJw8AAAAIAAJ&hl=es&source=gbs_navlinks_s

Taylor, J. (1993). Discretion and Policy Rules in Practice. Carnegie-Rochester Conference Series on Public Policy, (39), 195-214. Doi: https://doi.org/10.1016/0167-2231(93)90009-L

Varian, H. (1992). El tiempo. En Antoni Bosch (Ed), Análisis Microeconómico. (pp. 421–431). Barcelona, España. Recuperado de https://books.google.es/books?isbn=8485855639

Publicado

2018-09-17

Como Citar

Mudança tecnológica endógena e os juros na dinâmica da globalização. (2018). Economía Y Sociedad, 23(54), 24-49. https://doi.org/10.15359/eys.23-54.3

Edição

Seção

Artigos (seção arbitrada)

Como Citar

Mudança tecnológica endógena e os juros na dinâmica da globalização. (2018). Economía Y Sociedad, 23(54), 24-49. https://doi.org/10.15359/eys.23-54.3

Comentarios (ver términos de uso)

Artigos Semelhantes

11-20 de 57

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.